terça-feira, 9 de janeiro de 2018

PROCURADORA DA LAVA JATO PARTICIPOU DE CONVOCAÇÕES DO MBL: A Lava Jato e a estupidez intelectual.

Na Página A Postagem
A última força tarefa criada pela Lava Jato, a de São Paulo tem, em seu grupo, a procuradora Thaméa Danelon, que representa uma da mais comprometedoras faces da força tarefa, o ativismo político. Esse novo grupo formado, em decorrência dos desmembramentos de diversos processos que passaram a ser julgados em São Paulo, consegue ser tão ruim, ou pior que a de Curitiba.


Danelon, como representante da estupidez de 2015 e 2016, tem ligação direta e ativa com o grupo fascista MBL, aparece em vídeos “moralistas”, participações em atos na Câmara dos Deputados e, para variar, em manifestações do ódio da elite contra o povo, como os que ocorreram, predominantemente, em 2015.



Umas dessas “brilhantes” participações de ativismo político, está a entrevista à Jovem Pan, rádio que tem como sócio, o apresentador tucano Luciano Huck, envolvido em caso de propina com Aécio Neves, em que responde perguntas com afirmações taxativas, sem nenhum constrangimento (veja a entrevista aqui). Outro bom exemplo de estupidez pública, foi a sua participação no programa Pânico na Jovem Pan:






Assim como os cientistas, os pesquisadores e, principalmente, os historiadores, o Ministério Público não está imune ao seu tempo histórico e aos fatos políticos do radicalismo do golpe de 2016. Exatamente por esse motivo, que a Procuradoria-geral da República deveria ser mais preparada em evitar ao máximo, o ativismo político e a ascensão de procuradores ideologicamente comprometidos, principalmente, em uma força tarefa tão destrutiva como a Lava Jato. Não é, portanto, uma questão de obstrução do direito de livre expressão, ao contrário, significa que procuradores intelectualizados, que privilegiaram a formação do saber e não a coleção de diplomas, saberiam o seu devido lugar na república. O que não deveria assustar, nessa afirmação, é a compreensão de que diploma não comprova conhecimento, apenas uma habilitação. O judiciário e o MPF na Lava Jato, são o exemplo disso.

Então, no texto publicado pelo jornalista e crítico de economia, Luis Nassif, há uma excelente crítica, apresentando a verdadeira “burrice” econômica da Lava Jato, cuja estrela da matéria é, justamente, a procuradora Danelon. O texto intitulado A IGNORÂNCIA ECONÔMICA DA LAVA-JATO é um clássico, quando o assunto é a compreensão do que se trata a operação e se baseou na entrevista de Danelon, ao Roda Viva. (Leia a íntegra aqui).

 “Trata-se de uma procuradora bem-sucedida, bem avaliada por seus pares. Portanto, seu nível de informação está em linha com o melhor do pensamento médio do Ministério Público Federal. Isso é que assusta!” diz Nassif, em sua matéria.
“Montou uma equação simples: as nações desenvolvidas são menos corruptas do que as nações não desenvolvidas. Logo, se acabar com a corrupção, a nação se desenvolverá.”
Suas declarações, em programas de entrevistas, são similares a uma dondoca deslumbrada com o salário desproporcionalmente elevado, para os padrões brasileiros, cuja relação direta de causalidade, entra a corrupção e o desenvolvimento, a colocam preocupantemente no mesmo nível dos imbecilizados da mídia, cuja lógica entre ser bem sucedido ou não, é uma questão de ser ou estar rica, ou ainda, ter ou poder comprar algo ou alguém. É um exemplo do que é e o que será na história, a operação Lava Jato.