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O ministro Néstor Reverol afirmou que caso as acusações de
Tacla Dúran se confirmem pedirá a prisão de Sergio Moro junto a Interpol (
polícia internacional) a justiça
brasileira que trabalha em conjunto com a justiça venezuelana ambas são
acusadas forjarem provas contra políticos venezuelanos na lava jato.
Com 31 países autores de pedidos de informações ou de adoção
de medidas judiciais, a Operação Lava Jato é o caso que mais gerou interesse
oficial de autoridades estrangeiras na história das investigações brasileiras.
A operação chamou a atenção no exterior, pois empreiteiras
brasileiras, em especial a Odebrecht, usaram estruturas de geração e repasse de
dinheiro ilícito com muitas empresas offshore e bancos de vários países, e
porque contratos da Petrobras com fornecedoras estrangeiras estão sob
investigação (segundo as acusações).
Além do Brasil, o acordo sinaliza o repasse de propinas a
autoridades de Angola, da Argentina, da Colômbia, da República Dominicana, do
Equador, da Guatemala, do México, de Moçambique, do Panamá, do Peru e da
Venezuela.
Tais acusações mesmo que sem provas e com fundamentações
desastrosas do achismo, encontrou na Venezuela uma elite tão conservadora
quanto a brasileira e no mesmo modo operacional, tentaram sem sucesso derrubar
o governo do presidente eleito democraticamente Nicolás Maduro, assim como no
Brasil surgiu o MBL, no país vizinho surgiu o Rumbo Libertad, com propostas
parecidas e o mesmo discurso mentiroso e falacioso. O Rumbo Libertad é apoiador
da lava jato venezuelana, porém com as declarações de Tacla Dúran o governo
venezuelano resolveu tomar uma postura diferente da postura do governo
brasileiro, o de realmente investigar o que está por trás da lava jato.
Tacla Dúran afirma que diversas planilhas foram alteradas
assim como os sistemas MyWebDay e Drousys foram violados pela força tarefa
brasileira e que essas informações foram passadas de formas alteradas e
violadas para as policias dos demais países. Em depoimento a CPMI da JBS, Dúran
confirmou as acusações. Ao tomar conhecimento das acusações o presidente venezuelano
Nicolás Maduro incumbiu ao ministério da justiça venezuelana que
investigasse o caso e se comprovadas as acusações solicite a Interpol a prisão
de Sergio Moro, dos procuradores venezuelanos e brasileiros por crime que lesa
a pátria e soberania venezuelana, aos procuradores venezuelanos ainda poderão
ser processados por crime de traição e insurgência a presidência da Venezuela.
A pena para esse crime na Venezuela é de até 35 anos de
cadeia, na prática a Venezuela não pode prender Sergio Moro e os procuradores
brasileiros em solo brasileiro, mas se o pedido for aceito tanto Sergio Moro
como os procuradores brasileiros estarão impedidos de deixarem o país, caso
ocorra poderão ser presos em qualquer país.
Fonte: TV Venezuela
Partes do texto tirado da folha de São Paulo.
Texto: Pedro Oliveira e Ana Karine Lima
Colaboração de Matias Olizares (Jornalista venezuelano)
Edição: Gabriel Hammer